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quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Genética: Sistema Rh, MN e eritroblastose fetal

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Sistema RH, Eritroblastose Fetal e Sistema MN

Olá, pessoal! Tudo certo por aí? Vamos mergulhar juntos na aula 6 do nosso curso de genética, que tá na metade do caminho – já dá até um friozinho na barriga, né? Hoje, o papo é sobre o sistema RH, a temida eritroblastose fetal e o sistema MN. Vou te explicar tudo como se estivéssemos batendo um papo, bem tranquilo, mas com aquele capricho pra você fixar o conteúdo e arrasar na prova. Preparado? Então bora!


1. Sistema RH: O que é isso?

Você já ouviu falar do fator RH, né? Ele é uma proteína que pode estar (ou não) na superfície das hemácias, as células vermelhas do sangue. Essa história começou lá em 1940, quando cientistas, como o Karl Landsteiner (o mesmo cara do sistema ABO), descobriram algo interessante. Eles injetaram sangue de um macaco da espécie Rhesus em coelhos (coitadinhos, sempre eles nas cobaias!). O resultado? O coelho produziu anticorpos anti-RH. Aí, quando testaram esse soro em humanos, descobriram que 85% das pessoas tinham uma reação positiva – ou seja, elas tinham essa proteína nas hemácias, sendo RH positivo (RH+). Os outros 15%, sem a proteína, eram RH negativo (RH-).

Como funciona o teste? É simples: pega uma gota de sangue, mistura com o soro anti-RH e observa. Se o sangue aglutinar (formar aqueles gruminhos), é RH+. Se ficar lisinho, homogêneo, é RH-. Fácil, né?

NOTA: Pra memorizar, pensa assim: RH vem de Rhesus, o macaco. E o “+” é porque tem a proteína, enquanto o “-” é porque não tem. Uma dica é imaginar um sinal de positivo (+) como uma anteninha na hemácia, e o negativo (-) como uma hemácia “pelada”, sem nada.


Diferença pro sistema ABO

Agora, presta atenção numa pegadinha que sempre cai em prova: no sistema ABO, os anticorpos (anti-A, anti-B) já existem naturalmente no seu sangue. Por exemplo, se você é tipo A, já tem anticorpos anti-B no plasma. Já no sistema RH, os anticorpos anti-RH não existem de graça. Eles só aparecem se houver um estímulo, como uma transfusão de sangue errada ou uma gravidez com incompatibilidade (calma, já chegamos lá!).

Exemplo prático: Se uma pessoa RH- recebe sangue RH+, o corpo dela pode “estranhar” a proteína RH e começar a produzir anticorpos anti-RH. Isso não é tão grave na primeira transfusão, mas se rolar várias vezes, pode dar problema. Já uma pessoa RH+ nunca vai produzir anticorpos anti-RH, porque ela já tem a proteína e não vai se “atacar” sozinha.

DICA DE MEMORIZAÇÃO: No ABO, os anticorpos são tipo “vizinhos fofoqueiros” que já estão lá, prontos pra brigar. No RH, eles são “vizinhos preguiçosos” que só aparecem se alguém provoca.


Genética do sistema RH

Chegou a hora de falar dos alelos, que é onde a genética entra com tudo. O sistema RH é determinado por um par de alelos, e, pra simplificar (porque na faculdade isso fica mais complicado), a gente usa:

  • R (ou D): alelo dominante, que indica RH+.
  • r (ou d): alelo recessivo, que indica RH-.
  • RR ou Rr: RH positivo (tem a proteína).
  • rr: RH negativo (não tem a proteína).

Isso é um caso de dominância completa, ou seja:

Tabela pra não esquecer:

tabela sistema rh


NOTA: Pensa no RH- como um “recessivo tímido” (rr), que só aparece quando não tem nenhum R pra mandar na parada. E o RH+ é o “chefe” (RR ou Rr), que sempre dá as caras se tiver pelo menos um R.


Transfusões de sangue e o sistema RH

Agora, bora falar de transfusões, que é onde o sistema RH pode complicar. Aqui vão as regras de ouro:

  • RH+ pode doar pra RH+? Claro! Ambos têm a proteína, então não tem novidade.
  • RH+ pode doar pra RH-? Não pode! O RH- não tem a proteína e vai estranhar o RH+, produzindo anticorpos e causando aglutinação.
  • RH- pode doar pra RH+? Pode sim! Como o RH- não tem proteína, o RH+ não vai reclamar.
  • RH- pode doar pra RH-? Beleza, sem problema.

MNEMÔNICO: “Negativo é chato, não aceita positivo. Positivo é de boa, aceita todo mundo.”

NOTA: Na prática, o sistema RH não é tão crítico quanto o ABO em transfusões, mas é bom tomar cuidado, especialmente se a pessoa vai receber sangue várias vezes. Sempre cheque o tipo certinho!


2. Eritroblastose Fetal: O drama da incompatibilidade

Agora, vamos pro assunto que assusta, mas que, com um bom entendimento, você vai tirar de letra: a eritroblastose fetal, também chamada de doença hemolítica do recém-nascido. Essa condição acontece quando há uma incompatibilidade entre o sangue da mãe e do bebê, e é um clássico em provas de vestibular.

Como acontece  ERITROPLASTOSE FETAL?

Imagine o seguinte cenário:

  1. Mãe RH- (não tem a proteína RH).
  1. Pai RH+ (tem a proteína RH).
  1. Primeiro filho RH+ (herdou o alelo R do pai).

Na primeira gravidez, tudo corre bem até o parto. Na hora do nascimento, a placenta se rompe, e um pouco do sangue do bebê (RH+) pode se misturar com o sangue da mãe (RH-). O corpo da mãe, que nunca viu essa proteína RH antes, reconhece ela como “invasora” e começa a produzir anticorpos anti-RH. Isso não afeta o primeiro filho, porque ele já nasceu.

O problema vem na segunda gravidez, se o próximo bebê também for RH+. Agora, a mãe já tem anticorpos anti-RH prontinhos no sangue. Esses anticorpos podem atravessar a placenta, atacar as hemácias do feto e causar uma destruição danada. É aí que surge a eritroblastose fetal.

MNEMÔNICO PRA REQUISITOS: Use as iniciais “M, P, F”:

  • Mãe = RH Menos (-).
  • Pai = RH Positivo (+).
  • Filho (perigo) = RH Positivo (+).

Repete comigo: “Mãe menos, pai positivo, filho positivo é perigo.” Isso gruda na cabeça!


Sintomas da eritroblastose

Quando as hemácias do bebê são destruídas, o quadro não é nada legal. Os principais sintomas são:

  • Anemia grave: Falta de hemácias pra carregar oxigênio.
  • Hepatomegalia e esplenomegalia: O fígado e o baço crescem porque estão trabalhando dobrado pra destruir as hemácias danificadas.
  • Icterícia: A pele do bebê fica amarelada por causa da bilirrubina, um pigmento liberado quando as hemácias são quebradas.
  • Eritroblastose: A medula óssea tenta compensar a anemia produzindo células imaturas (eritroblastos), que caem na corrente sanguínea antes da hora.
  • Problemas graves: Danos neurológicos, circulatórios e até risco de morte se não tratado.

NOTA: A icterícia é aquele amarelo que você já viu em bebês. É comum em recém-nascidos, mas na eritroblastose é mais séria por causa da destruição maciça de hemácias.


Tratamento e prevenção

A boa notícia? Hoje em dia, a eritroblastose é bem controlada. Aqui vão as estratégias:

  • Tratamento:
  • Transfusão sanguínea: Pro bebê, pra repor as hemácias destruídas.
  • Banho de luz (fototerapia): Ajuda a quebrar a bilirrubina e reduzir a icterícia.
  • Prevenção:
  • Exames pré-natais: Identificam se a mãe é RH- e se há risco.
  • Injeção de imunoglobulina anti-RH (RhoGAM): É dada à mãe RH- logo após o primeiro parto (ou aborto), pra destruir qualquer célula RH+ do bebê antes que o corpo dela produza anticorpos. Isso “limpa” o sistema e protege o próximo filho.

DICA DE MEMORIZAÇÃO: Pensa no RhoGAM como um “apagador” que elimina os antígenos RH+ antes que a mãe fique “brava” e produza anticorpos.


3. Sistema MN: Um primo menos famoso

Por último, vamos falar do sistema MN, que é bem mais tranquilo, mas também aparece em questões. Ele é outro sistema de grupos sanguíneos, descoberto por Landsteiner (esse cara não parava!). Aqui, temos dois antígenos possíveis nas hemácias: M e N, determinados por dois alelos: L^M e L^N.

A grande diferença é que, no sistema MN, não há dominância. É um caso de codominância, ou seja, os dois alelos se expressam ao mesmo tempo. Vamos ver os fenótipos:

  • MM: Tem só antígeno M, pode produzir anticorpos anti-N (se estimulado).
  • NN: Tem só antígeno N, pode produzir anticorpos anti-M (se estimulado).
  • MN: Tem os dois antígenos (M e N), então não produz anticorpos.

TABELA SISTEMA RH

NOTA: No MN, os anticorpos também não aparecem naturalmente, só com estímulo (tipo uma transfusão errada). Mas, diferente do RH, o sistema MN não é tão importante pra transfusões – ele é mais usado em testes de paternidade ou questões médico-legais.

DICA DE MEMORIZAÇÃO: Pensa no MN como “M de Mãe, N de Neném”. Se tem os dois (MN), é tipo um “combo” que não briga com ninguém.


Conclusão

E aí, curtiu o rolê pelos sistemas RH e MN? Hoje, você aprendeu que o RH é sobre ter ou não uma proteína nas hemácias, com regras claras pra transfusões e um drama chamado eritroblastose fetal, que pode ser evitado com prevenção. O MN, por outro lado, é mais de boa, com codominância e pouca treta em transfusões. Pra fixar, revisa os mnemonicos e pratica com questões – é resolvendo que a gente aprende de verdade!

Na próxima aula, vamos mergulhar na segunda lei de Mendel, que é onde a genética fica ainda mais divertida. Até lá, dá uma revisada nessa tabela de fenótipos e genótipos, e qualquer dúvida, é só gritar (ou mandar uma mensagem, né?). Forte abraço e bora estudar!


DICA FINAL: Antes da prova, faz um “mapa mental” com os sistemas sanguíneos (ABO, RH, MN). Desenha as hemácias com os antígenos e anota quem doa pra quem. Isso ajuda a visualizar e não confundir na hora H!



QUESTÕES DE VESTIBULAR


Genética: Sistema ABO - Tipagem Sanguínea e transfusões de sangue

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Sistema RH, Eritroblastose Fetal e Sistema MN

Olá, pessoal! Tudo certo por aí? Vamos mergulhar juntos na aula 6 do nosso curso de genética, que tá na metade do caminho – já dá até um friozinho na barriga, né? Hoje, o papo é sobre o sistema RH, a temida eritroblastose fetal e o sistema MN. Vou te explicar tudo como se estivéssemos batendo um papo, bem tranquilo, mas com aquele capricho pra você fixar o conteúdo e arrasar na prova. Preparado? Então bora!


1. Sistema RH: O que é isso?

Você já ouviu falar do fator RH, né? Ele é uma proteína que pode estar (ou não) na superfície das hemácias, as células vermelhas do sangue. Essa história começou lá em 1940, quando cientistas, como o Karl Landsteiner (o mesmo cara do sistema ABO), descobriram algo interessante. Eles injetaram sangue de um macaco da espécie Rhesus em coelhos (coitadinhos, sempre eles nas cobaias!). O resultado? O coelho produziu anticorpos anti-RH. Aí, quando testaram esse soro em humanos, descobriram que 85% das pessoas tinham uma reação positiva – ou seja, elas tinham essa proteína nas hemácias, sendo RH positivo (RH+). Os outros 15%, sem a proteína, eram RH negativo (RH-).

Como funciona o teste? É simples: pega uma gota de sangue, mistura com o soro anti-RH e observa. Se o sangue aglutinar (formar aqueles gruminhos), é RH+. Se ficar lisinho, homogêneo, é RH-. Fácil, né?

NOTA: Pra memorizar, pensa assim: RH vem de Rhesus, o macaco. E o “+” é porque tem a proteína, enquanto o “-” é porque não tem. Uma dica é imaginar um sinal de positivo (+) como uma anteninha na hemácia, e o negativo (-) como uma hemácia “pelada”, sem nada.


Diferença pro sistema ABO

Agora, presta atenção numa pegadinha que sempre cai em prova: no sistema ABO, os anticorpos (anti-A, anti-B) já existem naturalmente no seu sangue. Por exemplo, se você é tipo A, já tem anticorpos anti-B no plasma. Já no sistema RH, os anticorpos anti-RH não existem de graça. Eles só aparecem se houver um estímulo, como uma transfusão de sangue errada ou uma gravidez com incompatibilidade (calma, já chegamos lá!).

Exemplo prático: Se uma pessoa RH- recebe sangue RH+, o corpo dela pode “estranhar” a proteína RH e começar a produzir anticorpos anti-RH. Isso não é tão grave na primeira transfusão, mas se rolar várias vezes, pode dar problema. Já uma pessoa RH+ nunca vai produzir anticorpos anti-RH, porque ela já tem a proteína e não vai se “atacar” sozinha.

DICA DE MEMORIZAÇÃO: No ABO, os anticorpos são tipo “vizinhos fofoqueiros” que já estão lá, prontos pra brigar. No RH, eles são “vizinhos preguiçosos” que só aparecem se alguém provoca.


Genética do sistema RH

Chegou a hora de falar dos alelos, que é onde a genética entra com tudo. O sistema RH é determinado por um par de alelos, e, pra simplificar (porque na faculdade isso fica mais complicado), a gente usa:

  • R (ou D): alelo dominante, que indica RH+.
  • r (ou d): alelo recessivo, que indica RH-.
  • RR ou Rr: RH positivo (tem a proteína).
  • rr: RH negativo (não tem a proteína).

Isso é um caso de dominância completa, ou seja:

Tabela pra não esquecer:

tabela sistema rh


NOTA: Pensa no RH- como um “recessivo tímido” (rr), que só aparece quando não tem nenhum R pra mandar na parada. E o RH+ é o “chefe” (RR ou Rr), que sempre dá as caras se tiver pelo menos um R.


Transfusões de sangue e o sistema RH

Agora, bora falar de transfusões, que é onde o sistema RH pode complicar. Aqui vão as regras de ouro:

  • RH+ pode doar pra RH+? Claro! Ambos têm a proteína, então não tem novidade.
  • RH+ pode doar pra RH-? Não pode! O RH- não tem a proteína e vai estranhar o RH+, produzindo anticorpos e causando aglutinação.
  • RH- pode doar pra RH+? Pode sim! Como o RH- não tem proteína, o RH+ não vai reclamar.
  • RH- pode doar pra RH-? Beleza, sem problema.

MNEMÔNICO: “Negativo é chato, não aceita positivo. Positivo é de boa, aceita todo mundo.”

NOTA: Na prática, o sistema RH não é tão crítico quanto o ABO em transfusões, mas é bom tomar cuidado, especialmente se a pessoa vai receber sangue várias vezes. Sempre cheque o tipo certinho!


2. Eritroblastose Fetal: O drama da incompatibilidade

Agora, vamos pro assunto que assusta, mas que, com um bom entendimento, você vai tirar de letra: a eritroblastose fetal, também chamada de doença hemolítica do recém-nascido. Essa condição acontece quando há uma incompatibilidade entre o sangue da mãe e do bebê, e é um clássico em provas de vestibular.

Como acontece  ERITROPLASTOSE FETAL?

Imagine o seguinte cenário:

  1. Mãe RH- (não tem a proteína RH).
  1. Pai RH+ (tem a proteína RH).
  1. Primeiro filho RH+ (herdou o alelo R do pai).

Na primeira gravidez, tudo corre bem até o parto. Na hora do nascimento, a placenta se rompe, e um pouco do sangue do bebê (RH+) pode se misturar com o sangue da mãe (RH-). O corpo da mãe, que nunca viu essa proteína RH antes, reconhece ela como “invasora” e começa a produzir anticorpos anti-RH. Isso não afeta o primeiro filho, porque ele já nasceu.

O problema vem na segunda gravidez, se o próximo bebê também for RH+. Agora, a mãe já tem anticorpos anti-RH prontinhos no sangue. Esses anticorpos podem atravessar a placenta, atacar as hemácias do feto e causar uma destruição danada. É aí que surge a eritroblastose fetal.

MNEMÔNICO PRA REQUISITOS: Use as iniciais “M, P, F”:

  • Mãe = RH Menos (-).
  • Pai = RH Positivo (+).
  • Filho (primeiro) = RH Positivo (+).

Repete comigo: “Mãe menos, pai positivo, filho positivo.” Isso gruda na cabeça!


Sintomas da eritroblastose

Quando as hemácias do bebê são destruídas, o quadro não é nada legal. Os principais sintomas são:

  • Anemia grave: Falta de hemácias pra carregar oxigênio.
  • Hepatomegalia e esplenomegalia: O fígado e o baço crescem porque estão trabalhando dobrado pra destruir as hemácias danificadas.
  • Icterícia: A pele do bebê fica amarelada por causa da bilirrubina, um pigmento liberado quando as hemácias são quebradas.
  • Eritroblastose: A medula óssea tenta compensar a anemia produzindo células imaturas (eritroblastos), que caem na corrente sanguínea antes da hora.
  • Problemas graves: Danos neurológicos, circulatórios e até risco de morte se não tratado.

NOTA: A icterícia é aquele amarelo que você já viu em bebês. É comum em recém-nascidos, mas na eritroblastose é mais séria por causa da destruição maciça de hemácias.


Tratamento e prevenção

A boa notícia? Hoje em dia, a eritroblastose é bem controlada. Aqui vão as estratégias:

  • Tratamento:
  • Transfusão sanguínea: Pro bebê, pra repor as hemácias destruídas.
  • Banho de luz (fototerapia): Ajuda a quebrar a bilirrubina e reduzir a icterícia.
  • Prevenção:
  • Exames pré-natais: Identificam se a mãe é RH- e se há risco.
  • Injeção de imunoglobulina anti-RH (RhoGAM): É dada à mãe RH- logo após o primeiro parto (ou aborto), pra destruir qualquer célula RH+ do bebê antes que o corpo dela produza anticorpos. Isso “limpa” o sistema e protege o próximo filho.

DICA DE MEMORIZAÇÃO: Pensa no RhoGAM como um “apagador” que elimina os antígenos RH+ antes que a mãe fique “brava” e produza anticorpos.


3. Sistema MN: Um primo menos famoso

Por último, vamos falar do sistema MN, que é bem mais tranquilo, mas também aparece em questões. Ele é outro sistema de grupos sanguíneos, descoberto por Landsteiner (esse cara não parava!). Aqui, temos dois antígenos possíveis nas hemácias: M e N, determinados por dois alelos: L^M e L^N.

A grande diferença é que, no sistema MN, não há dominância. É um caso de codominância, ou seja, os dois alelos se expressam ao mesmo tempo. Vamos ver os fenótipos:

  • MM: Tem só antígeno M, pode produzir anticorpos anti-N (se estimulado).
  • NN: Tem só antígeno N, pode produzir anticorpos anti-M (se estimulado).
  • MN: Tem os dois antígenos (M e N), então não produz anticorpos.

TABELA SISTEMA RH

NOTA: No MN, os anticorpos também não aparecem naturalmente, só com estímulo (tipo uma transfusão errada). Mas, diferente do RH, o sistema MN não é tão importante pra transfusões – ele é mais usado em testes de paternidade ou questões médico-legais.

DICA DE MEMORIZAÇÃO: Pensa no MN como “M de Mãe, N de Neném”. Se tem os dois (MN), é tipo um “combo” que não briga com ninguém.


Conclusão

E aí, curtiu o rolê pelos sistemas RH e MN? Hoje, você aprendeu que o RH é sobre ter ou não uma proteína nas hemácias, com regras claras pra transfusões e um drama chamado eritroblastose fetal, que pode ser evitado com prevenção. O MN, por outro lado, é mais de boa, com codominância e pouca treta em transfusões. Pra fixar, revisa os mnemonicos e pratica com questões – é resolvendo que a gente aprende de verdade!

Na próxima aula, vamos mergulhar na segunda lei de Mendel, que é onde a genética fica ainda mais divertida. Até lá, dá uma revisada nessa tabela de fenótipos e genótipos, e qualquer dúvida, é só gritar (ou mandar uma mensagem, né?). Forte abraço e bora estudar!


DICA FINAL: Antes da prova, faz um “mapa mental” com os sistemas sanguíneos (ABO, RH, MN). Desenha as hemácias com os antígenos e anota quem doa pra quem. Isso ajuda a visualizar e não confundir na hora H!





QUESTÕES DE VESTIBULAR

01. (Mackenzie) Uma mulher pertencente ao tipo sanguíneo A casa-se com um homem receptor universal que teve eritroblastose fetal ao nascer. O casal tem uma filha pertencente ao tipo sanguíneo B e que também teve eritroblastose fetal. A probabilidade desse casal ter uma criança com o mesmo fenótipo da mãe é de:
a) 1/8.
b) 1.
c) 1/2.
d) 1/4.
e) zero.


GABARITO: D


02. (UNICENTRO) Um indivíduo faleceu devido a uma transfusão sanguínea. O pai desse indivíduo pertencia ao grupo sanguíneo A homozigoto e a mãe, ao grupo AB. Com base nessas informações, considere as afirmativas a seguir.


I. O sangue que provocou a morte do indivíduo pode ser do grupo O.
II. O sangue que provocou a morte do indivíduo pode ser do grupo A.
III. O sangue que provocou a morte do indivíduo pode ser do grupo B.
IV. O sangue que provocou a morte do indivíduo pode ser do grupo AB.


Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.


GABARITO: C


03. (UNESP) O heredograma mostra os tipos sanguíneos do sistema ABO de alguns familiares de João e de Maria.A probabilidade de João e Maria terem uma criança com o mesmo tipo sanguíneo da mãe de Maria é:


a) 1/8.
b) 1/2.
c) 1/4.
d) 1/16.
e) 1/32.


04. (UNIVAG) A tabela indica as características dos tipos sanguíneos X, Y, Z e W, correspondentes aos quatro tipos possíveis do sistema ABO nos seres humanos.
a) Y pode doar para W e pode receber de Z.
b) W não pode doar para Z, mas pode receber de X e Y.
c) X, Y e Z podem doar para W, mas não podem receber de W.
d) X não pode doar para Y e W, mas pode receber de Z.
e) Z não pode doar para X e Y, mas pode receber de W.


GABARITO E


05. (PUC-RJ) A figura abaixo apresenta um heredograma de uma família, com os tipos sanguíneos de cada indivíduo.Se o casal II-1 tiver um segundo filho, quais as possibilidades de tipo sanguíneo para essa criança?


a) A ou B.
b) A ou AB.
c) B ou AB.
d) A, B ou AB.
e) A, AB ou O.


GABARITO: D


06. (UEPG) A tabela abaixo representa o resultado de tipagem sanguínea de 4 indivíduos, em relação ao sistema ABO. O padrão de aglutinação está representado pelo sinal (+) para reação positiva (ou seja, aglutina na presença do anticorpo), e pelo sinal (–) em caso de reação negativa (ou seja, não aglutina na presença do anticorpo). Na genética, os alelos são representados por: IA (aglutinogênio A), IB (aglutinogênio B) e, i (não determina aglutinogênio). A série alélica é representada por: IA = IB > i. Analise as alternativas e assinale o que for correto.


01. O indivíduo 1 apresenta tipo sanguíneo O, visto que seu sangue aglutina tanto na presença do anti-A, quanto do anti-B. Os anticorpos anti-A e anti-B estão presentes na superfície das hemácias deste indivíduo, o qual não apresenta antígenos em seu soro
.

02. O indivíduo 2 apresenta fenótipo do grupo A e genótipos do tipo IAIA ou IAi. Anticorpos do tipo anti-B estão presentes em seu soro.

04. O indivíduo 1 apresenta tipo sanguíneo AB. Em suas hemácias, estão presentes antígenos dos tipos A e B, como podemos observar pelo padrão de aglutinação com os anticorpos anti-A e anti-B.


08. O indivíduo 3 poderia ser pai do indivíduo 1.


16. Conclui-se que o indivíduo 4 apresenta sangue do tipo B e genótipo homozigoto IBIB. Ele poderia ser filho tanto do indivíduo 1, quanto do indivíduo 3.


Soma das alternativas corretas: 06


07. (UNICENTRO) Cinco casais aguardam a chegada de seu primeiro filho e desejam que toda a família siga a dieta do tipo sanguíneo após a criança atingir uma determinada idade. Desenvolvida pelo médico naturopata Peter d’Adamo, em 1996, a dieta do tipo sanguíneo é uma dieta na qual os indivíduos devem realizar uma alimentação específica de acordo com o seu tipo de sangue. Considere as informações acerca dos tipos sanguíneos dos respectivos casais apresentadas na tabela abaixo:



Assinale a alternativa que corresponde aos casais que apresentam a possibilidade de ter que incluir na rotina da família um novo cardápio específico da dieta do tipo sanguíneo, a ser seguido exclusivamente pela criança.


a) Apenas os casais A e D.
b) Apenas os casais B e E.
c) Apenas os casais A, B e E.
d) Apenas os casais A, C e D.
e) Apenas os casais B, C e D.


GABARITO: E


08. (UNIPAR) Uma mulher de sangue tipo A, casada com um homem de sangue tipo B, teve um filho de sangue tipo O. Se o casal vier a ter outros cinco filhos, a probabilidade de eles nascerem, todos, com sangue do tipo O pode ser considerada:


a) menor que a probabilidade de nascerem sucessivamente com sangue do tipo AB, A, B, A e B.
b) maior que a probabilidade de nascerem sucessivamente com sangue do tipo AB, B, B, A e A. c) maior que a probabilidade de nascerem todos com sangue do tipo AB.
d) menor que a probabilidade de nascerem todos com sangue do tipo AB.
e) igual à probabilidade de nascerem todos com sangue do tipo AB.


GABARITO: E


09. (FIT) Existem diferentes teorias que abordam a origem dos grupos sanguíneos humanos, porém, nenhuma delas é conclusiva. O estudo inicial dos diferentes grupos sanguíneos possibilitou as transfusões seguras em procedimentos médicos. O posterior estudo genético possibilitou a compreensão do padrão de herança dessa característica hereditária. Os grupos (fenótipos) sanguíneos humanos são condicionados pela combinação dos seguintes alelos: IA; IB e i, em seis diferentes genótipos, caracterizados por apresentar:


a) epistasia e herança quantitativa.
b) pleiotropia e herança ligada ao sexo.
c) polialelia, codominância e dominância simples.
d) herança influenciada pelo sexo e pleiotropia.
e) herança ligada ao sexo e epistasia.


GABARITO: C


Genética: Segunda Lei de Mendel - Di-hibridismo - Poli-hibridismo

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QUESTÕES COMENTADAS

01 . (IFPE) Leia os TEXTOS 8 e 9 abaixo para responder esta questão.

TEXTO 8

O aspecto do lóbulo ou lobo da orelha (região inferior do pavilhão auditivo externo, desprovido de cartilagem) é determinado por um par de genes, podendo essa característica manifestar-se da seguinte forma: não aderida ao rosto, desta forma com fenótipo apresentando lóbulo livre, situação condicionada por um alelo dominante; ou aderida ao rosto, aspecto conferido pelo alelo recessivo.

Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/biologia/domonancia-recessividade.htm >. Acesso em: 03 out. 2018.

TEXTO 9

O albinismo é uma característica hereditária, na qual ocorre uma diferença na produção de melanina (pigmento), e essa característica é a causa da ausência total ou parcial de pigmentação da pele, dos olhos e dos cabelos. O albinismo é hereditário e aparece com a combinação dos dois pais portadores do gene recessivo. O albinismo, também conhecido como hipopigmentação, recebe seu nome da palavra latina “albus” e significa branco. Esta característica pode afetar todas as raças.

Disponível em: <https://www.infoescola.com/doencas/albinismo/&gt;. Acesso em: 03 out. 2018 (adaptado).

Os TEXTOS 8 e 9 descrevem duas características hereditárias: o aspecto do lóbulo da orelha e a capacidade de produção da melanina. A característica lóbulo livre (B) é dominante sobre a característica lóbulo aderente (b), assim como a capacidade de produção de melanina (A) é dominante sobre o albinismo (a). Baseando-se nessas informações, responda qual a probabilidade de um casal heterozigoto (AaBb), normal para a produção de melanina e com lóbulos livres, ter um filho (independente de sexo) homozigoto dominante para ambas as características (AABB).

a) 3/8.

b) 3/16.

c) 1/32.

d) 3/4.

e) 1/16.


GABARITO: E


02. (UEM) A Lei da Segregação Independente estabelece que os fatores para duas ou mais características se separam independentemente na formação dos gametas. Com base nessa Lei, assinale o que for correto.

01. Não é válida quando os pares de alelos estão presentes no mesmo par de homólogos.

02. Também é denominada “Segunda Lei de Mendel”.

04. Conforme essa Lei, a segregação durante a formação dos gametas ocorre na anáfase I da meiose.

08. Espera-se que um organismo duplo homozigoto, dominante ou recessivo, produza 100% de gametas com o mesmo genótipo.

16. Espera-se que, dos gametas formados em um organismo homozigoto dominante para um fator e heterozigoto para outro fator, 50% deles sejam dominantes para os dois fatores.

Soma das alternativas corretas: 31

03. (MACKENZIE) Em cães labradores, a cor da pelagem é determinada por dois pares de alelos de segregação independente. O gene dominante B condiciona pelagem preta, enquanto que seu alelo recessivo, b, condiciona pelagem marrom. Localizados em outro par de cromossomos, o gene E permite a produção de pigmentos, enquanto que seu alelo e (quando em homozigose) tem efeito epistático sobre B e b, não permitindo a produção correta de pigmentos, o que determina a cor “dourada” da pelagem. Um macho de cor marrom e uma fêmea de cor dourada, ao serem cruzados por um tratador, produziram ao longo de suas vidas um total de 32 filhotes, sendo alguns pretos, outros marrons e outros, ainda, dourados. Dentre os 32 filhotes gerados a partir do casal de labradores, o número esperado de machos de coloração preta é:

a) 4.

b) 5.

c) 8.

d) 16.

e) 20.


GABARITO: A


04. (FCMCSP) No tomateiro, o alelo G determina flor amarela e o alelo g, flor branca. O alelo M determina fruto vermelho e o alelo m, fruto amarelo. Uma planta que produz flores brancas e frutos amarelos foi cruzada com uma planta duplo-heterozigótica. As s ementes obtidas foram cultivadas e deram origem a tomateiros com a proporção fenotípica mostrada na tabela:

O arranjo dos genes ligados e a distância entre eles no tomateiro duplo-heterozigótico são:

a) Gm/gM e 16 UR.

b) GM/gm e 42 UR.

c) GM/gm e 8 UR.

d) GM/gm e 16 UR.

e) Gm/gM e 8 UR.


GABARITO: A


05. (UNICENTRO) Na espécie humana, mecha branca nos cabelos e sardas são manifestações associadas a genes dominantes. Um indivíduo com mecha branca e sardento, cujo pai não tinha mecha branca, nem sardas, casou-se com uma mulher de fenótipo igual ao do sogro, originando F1 em proporções genotípica e fenotípica iguais a de experimentos mendelianos. Considerando-se essas informações, é correto afirmar, em relação à herança de sardas e de mecha branca nos cabelos, que:

a) a mulher da geração parental forma dois tipos de gametas.

b) os alelos associados à manifestação das duas características situam-se no mesmo par de homólogos.

c) a avó paterna apresenta, seguramente, genótipo duplamente homozigoto dominante.

d) os indivíduos da F1 estão distribuídos em quatro classes fenotípicas.


GABARITO: D


06. (UNITINS) A citogenética trata das bases cromossômicas e moleculares da hereditariedade e ajuda a solucionar questões importantes nos campos da medicina, da pecuária e da agricultura. Os princípios que regem a transmissão das características hereditárias se fun­damentam no comportamento dos cromossomos durante a meiose e nas repercussões genéticas desse tipo de divisão. No ano de 1865, Gregor J. Mendel descobriu os princípios fundamentais da hereditariedade e suas descobertas foram decorrentes de cruzamentos de plantas analisadas quantitativamente. Mendel realizou cruzamentos entre vagens de Pisum sativum (popularmente conhecida como ervilha) com características diferentes e contrastantes. Ele utilizou plantas com ervilhas amarelas e verdes, com ervilhas lisas e rugosas, com flores brancas e vermelhas, com caules compridos e curtos etc. Depois do primeiro cruzamento, ele passou a observar os híbridos da primeira geração filial (F1), cruzou os híbridos F1 entre si e estudou os resultados da segunda geração filial (F2). O experimento de Mendel pode ser ilustrado pela figura a seguir.

                   De Robertis, E.M.F. Biologia celular e molecular. 16.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017 (adaptado).

Avalie as afirmações sobre a Lei de Segregação dos Genes:

I. No cruzamento realizado entre os progenitores com ervilhas amarelas (gene dominante) e verdes (gene recessivo), constata-se que todos os híbridos da primeira geração (F1) são ervilhas amarelas, ou seja, apenas a coloração de um dos progenitores se ma­nifestou.

II. O cruzamento entre os híbridos da primeira geração (F1) resultaram na segunda geração (F2), onde as ervilhas apresentavam as características dos seus antepassados em uma proporção de 75% de ervilhas amarelas e 25% de ervilhas verdes (uma razão 3:1).

III. Mendel afirmou que a coloração das ervilhas era controlada por um “fator” que era transmitido para a descendência pelos game­tas, de modo que esse “fator” se separava nos híbridos F1, penetrava em gametas diferentes e se distribuía nos híbridos F2.

Estão corretas.

A) Apenas I e III.   

B) Apenas I e II. 

C) Apenas II e III.  

D) Apenas I. 

E) I, II e III.


GABARITO: E

Genética: Dominância, Herança intermediária, Codominância, Pleiotropia, Alelos letais, Alelos múltiplos, Alelos letais, Herança intermediária

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QUESTÕES COMENTADAS 

01. (IFRS) Na planta boca de leão (Antirrhinum majus), a cor das flores é determinada por um par de alelos com dominância incompleta. Indivíduos homozigóticos para os alelos FVFV possuem flores vermelhas, e os homozigóticos para os alelos FBFB possuem flores brancas, porém os heterozigóticos FVFB produzem flores cor-de-rosa. A proporção fenotípica dos descendentes a partir do cruzamento de duas plantas com flores cor-de-rosa é:
a) 100% flores cor-de-rosa.
b) 50% flores cor-de-rosa; 50% flores brancas.
c) 50% flores cor-de-rosa; 50% flores vermelhas.
d) 33,3% flores vermelhas; 33,3% flores cor-de-rosa; 33,3% flores brancas.
e) 25% flores vermelhas; 50% flores cor-de-rosa; 25% flores brancas.

GABARITO: E

02. (UEM) Sobre a interação entre alelos de um mesmo gene, assinale o que for correto.

01. Na dominância completa, os indivíduos heterozigóticos apresentam ambos os fenótipos dos homozigóticos.
02. Na dominância incompleta, os indivíduos heterozigóticos apresentam o mesmo fenótipo que um dos homozigóticos.
04. Na codominância, os indivíduos heterozigóticos apresentam fenótipo intermediário entre os homozigóticos.
08. Na herança recessiva, um alelo recessivo deve estar em homozigose para o fenótipo ser expressado.
16. Na herança dominante, um alelo dominante deve estar em homozigose ou heterozigose para o fenótipo ser expressado.

Soma das alternativas corretas: 24

03. (IFRS) Coelhos de linhagem chinchila apresentam pelagem cinzenta, ao passo que coelhos de linhagem albina apresentam pelagem branca. A pelagem cinzenta domina completamente a pelagem albina, sendo esta característica determinada por apenas um par de alelos. No cruzamento de dois coelhos chinchilas heterozigóticos, a proporção fenotípica dos descendentes é:

a) 25% chinchilas e 75% brancos.
b) 50% chinchilas e 50% brancos.
c) 75% chinchilas e 25% brancos.
d) 100% chinchilas.
e) 100% brancos.

GABARITO: C

04 . (UEPG) Em um mesmo loco cromossômico pode ocorrer mais de uma mutação, originando vários alelos, chamados alelos múltiplos (polialelia). Em coelhos, existem 4 fenótipos para a cor de pelo: aguti ou selvagem (c+), chinchila (cch), himalaio (ch) e albino (c). Estes alelos apresentam a seguinte relação de dominância: c+ > cch > ch > c. Analise o cruzamento abaixo e assinale o que for correto.
01. Baseado no resultado do cruzamento, podemos afirmar que o genótipo dos progenitores é do tipo c+c.
02. O nascimento de um indivíduo albino (genótipo cc) deve-se à ocorrência de uma mutação em um progenitor aguti (genótipo c+c+), durante a formação dos gametas na meiose.
04. Visto que os coelhos de fenótipo aguti apresentam dominância sobre as outras cores de pelos, do cruzamento aguti x aguti, espera-se que a descendência tenha coelhos aguti, chinchila, himalaio e albino em proporções iguais.
08. O genótipo dos coelhos descendentes pode ser de 3 tipos diferentes: c+c+, c+c, cc.

Soma das alternativas corretas: 09

05. (IFRR) As cores observadas em coelhos podem variar devido a existência da polialelia, que possibilita a existência de três ou mais genes alelos diferentes que podem ocupar   mesmo locos em certos cromossomos. Acerca deste assunto, quais as porcentagens esperadas de Aguti, Chinchila, Himalaia e albino respectivamente, se cruzarmos um macho Chinchila (cchc) com uma fêmea albina.

A) 25%, 25%, 25% e 25%.              
B) 0, 1/2, 0 e 1/2.     
C) 0 : 1 : 0 : 1.
D) 0%, 50%, 0% e 50%.                
E) 1 : 1 : 1 : 1.

GABARITO: D

06. (FCMSSP) Em uma determinada espécie de roedor, uma série alélica determina diferentes cores de pelos, sendo que as cores preta, cinza e branca são determinadas, respectivamente, pelos alelos Bb1 b2. A ordem de dominância entre eles é b1 b2. Uma fêmea cinza foi cruzada com um macho e gerou filhotes pretos, cinzas e brancos. O genótipo desse macho é­ _________ e o genótipo de um dos filhotes pretos gerados no cruzamento pode ser __________. As lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por:

A) Bb1 BB.          
B) BB Bb1.  
C) Bb1 Bb2.   
D) Bb2 Bb1
E) Bb2 BB.

GABARITO: D